Do início como representante de outras marcas até a fabricação de 100% dos componentes que utiliza, a Teixeira Têxtil percorreu um caminho de crescimento gradual, passo a passo. Iniciada há quase 30 anos, essa trajetória foi impulsionada por muita dedicação, investimentos constantes em inovação e, sobretudo, pela percepção das oportunidades que surgiram pelo caminho.
Como a empresa nasceu e quais foram os principais passos da evolução até aqui?
Começamos representando uma marca de sacaria de polietileno, em 1995. Pouco depois migramos para a ráfia sintética, matéria-prima que ainda era pouco difundida no Brasil naquela época. Em 2001, evoluímos de representante para fabricante, sediados inicialmente em Criciúma. O crescimento foi tão grande que, dois anos depois, decidimos construir uma sede própria e escolhemos a cidade de Forquilhinha, que se alinha muito com a nossa cultura. Hoje, todos nossos coordenadores e gestores são filhos aqui da terra, gente que viu a empresa chegar.
Uma das principais características da empresa é a verticalização – ou seja, produzir internamente todos os materiais e componentes que utiliza. Como se deu esse processo e qual a importância da verticalização?
Não foi da noite para o dia. Na primeira década como indústria, dependíamos da compra de tecidos para produzir as sacarias. Até que, em 2009, iniciamos a produção interna do tecido. Esse processo de verticalização seguiu evoluindo até 2022, quando chegamos ao ponto
de produzir 100% do que precisamos, desde o fio da costura, passando por todos os demais componentes. Tudo agora é feito dentro de casa. Ter esse processo inteiramente nas nossas mãos nos dá uma velocidade única, além da possibilidade de customização às necessidade de cada cliente. Podemos dizer que cada cliente tem seu bag específico. Facilita, também, a constante evolução dos produtos.
O que mais a empresa fabrica, além dos big bags?
Somos especializados nesse produto. Hoje, 90% da produção da Teixeira Têxtil é voltada aos big bags – que, além do transporte de fertilizantes, são muito usados para grãos, sementes, matérias-primas para ração, açúcar e fecularia. Os demais 10% são de sacarias menores, com capacidade de até 60 kg, que podem ir para as prateleiras de agropecuárias e lojas de material de construção.
